De
vbm a 31 de Janeiro de 2009 às 14:06
Não. Não é.
Emociona-me, deveras.
Porque é sempre o mesmo,
não é a teoria que explica a história,
é a história que explica a teoria.
Não obstante, não há maior glória
do que a da inteligibilidade
do mundo e das coisas
do mundo.
Aquela noção da "vagabundagem" do espírito
na interpretação dos eventos do mundo,
li-a eu numa pequena maravilhosa
biografia de Platão, escrita
por Abel Jeannière,
uma preciosa
edição das
P.E.-A.
Platão é mais revolucionário e científico
do que o padrão a que Plotino e
os cristãos o reduziram.
De
alf a 31 de Janeiro de 2009 às 14:52
Vou à procura desse livro
a noção de «vagabundagem» ajusta-se perfeitamente à maneira como vejo as coisas. Eu não estou à espera de «compreender» ou que o universo seja compreensível pela nossa fraca inteligência. O que eu busco é «ir compreendendo» e olho para o Universo como algo que podemos «ir compreendendo». Neste gerúndio parece-me estar uma diferença subtil mas fundamental e que encontra tradução nessa noção de "«vagabundagem» do espírito na interpretação dos eventos do mundo".
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