“Comecemos pela intersecção de duas bolhas. Já falamos disto mas aqui está uma figura para recordarmos.” Abri a primeira das figuras que tinha feito no já longínquo inverno de 95, quando tentei explicar a uns astrónomos as minhas ideias:
“Sim, isso já vimos.”
“Então passemos à figura seguinte, vejamos em detalhe o campo na zona de intersecção.” Abri a segunda figura. “Temos a secção de uma casca a azul e outra a vermelho; na zona de intersecção, portanto, numa secção do anel de intersecção, fiz a composição dos campos, estão a ver?”
“Sim... nada de novo, o campo no anel de intersecção diminui do interior para o exterior, como nas cascas...”
“Pois, mas agora repara na terceira figura:”
O Mário faz uma cara de quem não quer acreditar no que está a ver; dispara, quase agressivo: “o que é isso??”
“É o que tu estás a perceber Mário; para analisarmos os movimentos relativos dos átomos, temos de analisar o campo relativo ao campo médio, não é verdade?”
“Sim, claro, o movimento é inercial...”
“Então, tens um campo diferencial que cresce do centro do anel para a periferia, como mostra a figura, não é verdade?”
“Sim, está certo...” O Mário hesitante, mas sinto-lhe já a curiosidade a vencer o receio.
“Espera aí, não vás tão depressa... acho que estou um pouco lenta...” a Luísa ri-se, denunciando confusão.
“Luísa, podemos decompor o campo total na soma do campo médio com este campo diferencial; cada um produz consequências no movimento das partículas e o resultado final obtém-se pela soma das consequências parciais.”
“Ah, estou a perceber, o campo médio produz um movimento acelerado linear, enquanto o campo diferencial, como é orientado para o centro do anel, vai originar um vórtice; portanto, vamos ter um vórtice, ou seja, uma galáxia, a deslocar-se aceleradamente numa certa direcção do espaço!!” Luísa triunfante.
“Isso é que é velocidade mental Luísa! E dizias tu estar lenta. Mas é mesmo assim: vamos ter uma galáxia a deslocar-se como se atraída por um ponto do espaço, um Grande Atractor, como lhe chamam os astrónomos. Só que o Grande Atractor não existe, a Galáxia é empurrada pelas bolhas em crescimento, não é atraída, é repelida.”
“Espera aí, não vás tão depressa...” O Mário ri-se, imitando a Luísa.
“Certo Mário, a afirmação da Luísa é uma intuição, agora temos de ver como a coisa se processa em pormenor.”
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