13 comentários:
De anonimodenome a 6 de Novembro de 2008 às 23:43
no cenário que coloquei, e estendendo um pouco mais o raciocínio, diria que as partículas (neutrões) não eram, nem são exactissimamente iguais.
Na física assume-se, ou presume-se sem discussão, que as partículas da mesma espécie são iguais,..se colocadas à mesma temperatura, momento angular,spin,etc ...
Mas serão ?
No passado distante aquando da geração, num tempo mais 'arrastado' qualquer pequena diferença teria sido diminuída milhares de vezes, ao ponto de ser agora imperceptível. o próprio intervalo de tempo durante o qual decorreu a dissociação dos neutrões poderia ser bastante longo no tempo de referência, que agora nos pareceria ainda um instante único.
coloquemos então uma sopa de neutrões lentos, elevada massa, perto uns dos outros, (as velocidades relativas entre eles são equivalentes às de hoje em circunstâncias equivalentes), e paulatinamente muitos vão decaíndo em p+,e-. Neste cenário a probabilidade de um protão chocar com um neutrão não dissociado é elevada. Com massas elevadas até podemos pensar que são atraídos gravitacionalmente entre eles. A distribuição das energias no choque protão+neutrão se calhar obedece a uma lei equivalente à térmica.
e não houve apenas lugar à criação do Hidrogénio, mas de muitos outros elementos com mais nucleões, 'quase a frio'.
Os elecrões foram progressivamene blindando electricamente os núcleos e a força gravitacional rápidamente perdeu eficácia com a diminuição das massas e aumento das distâncias.
Na bariogénese 'mainstream' o modelo não bate certo na totalidade com as percentagens de elementos observados globalmente no universo.
Talvez que seja uma hipótese a modelar para verificar a viabilidade.


De alf a 8 de Novembro de 2008 às 03:31
É uma hipótese interessante. Vamos ver o que o Jorge dirá...

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